domingo, 21 de março de 2010

Passeios


Ontem prometi-te que iria colocar um post novo aqui no blog. Adiei por boas razões e aqui estou eu. Tal como te tinha dito, fui fazer um passeio por Sintra. Ontem relembrei-me de bons momentos, hoje tive vontade de reinventá-los.


Descobri tantas coisas... Pormenores que não recordava ou que simplesmente desconhecia da cidade, dos monumentos, das pessoas, de mim...


Tantas pessoas me diziam que é uma cidade mágica, mas não tinha realmente compreendido isso até hoje. Senti que já tinha vivido por ali, que conhecia cada pedra de calçada, cada árvore florida. Que arrepios nuns quantos deja vous... Deixei-me contangiar pelo mistério do nevoeiro, pela história por ali vivida.


Durante parte da manhã senti que era uma cidade romântica e dei conta que nunca namorei em Sintra e apeteceu-me. Eu que não ando nada virada para relações, que não me apetece sequer pensar no assunto porque estou demasiado envolvida com o meu trabalho. Se se costuma dizer que a culpa é da Primavera, eu diria que basta ir a Sintra em qualquer altura do ano. Não lhe chamem Primavera, chamem-lhe Sintra!


Cheguei a sentir-me taciturna, desligada por momentos até que... por incrível que pareça, numa daquelas subidas em que tentava entender o porquê do mistério e sem ver ninguém, quase esbarrei num estranho que me mostrou o sorriso mais aberto que tinha (sorriso lindo, por sinal)... Aquele instante foi mágico! Claro que sorri também com o meu maior sorriso... foi tão espontâneo! Um sorriso relembrou-me que algo tão simples faz tanta diferença no dia de alguém. Para mim fez. Não que estivesse triste ou zangada. Longe disso! Estava entre amigos que adoro, a divertir-me, a aproveitar alguns raros momentos de luz do Sol, o meu nevoeiro. Um sorriso que me fez sorrir :)


Depois de sentir as ruas estreitas em Sintra, e porque começou a chover, rumámos a Lisboa. O Bairro da Graça foi o destino. Os miradouros de Lisboa com um Sol que queria aquecer são lindos! Recarreguei baterias, absorvi a luz, pensei no que não quero perder mais.


Com passeios assim, volto à Terra com energia de Lua cheia de vida... nas minhas faces de Lua tão diferentes até para mim. Sem "mas"...


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