Quase por acaso, descobri este poema por uma qualquer sincronicidade que não sei ainda explicar, mas a verdade é que todos os seres deviam amar assim:
Amor Pacífico e Fecundo
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
Tradução de Manuel Simões in www.citador.pt Fonte de imagem: algures no ciberespaço
1 comentário:
adorei muita força,muita paixao
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