sábado, 26 de novembro de 2011

Fallen



Origem da imagem: http://www.stumbleupon.com/refer.php?url=http://img3.im....35.jpg


Do you remember me,
I'm just a shadow now..
This is where I used to be..
Right here, beside you.
Sometimes I call your name..
High on a summer breeze.
What I would give,
To feel the sunlight on my face..
What I would give,
To be lost in your embrace...

I've fallen from a distant star..
feat Came back, compelled because I love..
I'm caught between two different worlds,
I long for one more night on earth..

Do you believe in dreams..
That's how I found you...
But I can't be with you..
Till you take a leap of faith..
What I would give,
To feel the sunlight on my face..
What I would give,
To be lost in your embrace...

I've fallen from a distant star..
Came back, compelled because I love..
I'm caught between two different worlds..
I long for one more night on earth...


Fallen - Blank & Jones (Delerium & Rani)



O que dizem as tatuagens



"Acredita-se que esta tatuagem simboliza o Vento sobre o Céu do I Ching, um texto chinês antigo chamado "Livro das Mudanças". O significado do símbolo é: "Forçar o teu caminho só te trará azar. Permanece concentrado no teu caminho e remove os obstáculos com ações gentis. Olha para o longo prazo. Planta as sementes correctas para uma boa colheita no futuro. Cultiva a paciência, a tolerância, a adaptabilidade e o desapego. Aceita que tudo o que podes mudar és tu" "

Texto
O que dizem as tatuagens de Johnny Depp? de Starlounge in http://starlounge.pt.msn.com/gallery.aspx?cp-documentid=159903132&page=6


Para quem diz que tatuagem é simplesmente uma moda, eu digo que tem muito significado para quem as coloca no corpo...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dia de Palíndromo 11.11.11

"11/11/11 11:11:11

Sexta-feira é dia de palíndromo
Quando passarem 11 minutos e 11 segundos das 11 horas desta sexta-feira de novembro (11/11) - de 2011 -, estaremos perante um palíndromo de 12 dígitos, perfeito para grandes decisões, alegam alguns, ou apenas para olhar para o relógio e fixar o momento: é que outro, só daqui a 100 anos
16:37 Terça feira, 8 de Nov de 2011

Na verdade, o palíndromo - sequência de unidades que pode ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita - desta sexta-feira não é perfeito, uma vez que, embora se escreva vulgarmente a data 11/11/11, por extenso seria 11/11/2011, o que anula o efeito.

Mas isso não impede o momento marcado para as 11 horas e 11 minutos e 11 segundos desta sexta-feira de estar rodeado de misticismo e superstições pela sua raridade - o mesmo dígito repetido 12 vezes. O próximo só daqui a 100 anos, quando estivermos em 2111.

Os jornais indianos dão conta de um pico de casamentos marcados para essa hora, a banda Black Sabbath fará "anúncio especial" e vários sites publicam teorias de interpretação do significado da curiosa data.

Uma das mais curiosas iniciativas previstas pretende pôr telemóveis de todo o mundo a tocar a mesma música ao mesmo tempo. No site http://sinfoniamasiva.org/ é possível fazer o download (para já só para o sistema Android, mas em breve para iPhone/iPad) de uma aplicação que deverá ser ligada pelas 11h00 do dia 11, de forma a sincronizar-se com todos os dispositivos que adiram à iniciativa. À hora certa, todos os telefones começarão a tocar um excerto da Quinta Sinfonia de Beethoven."

Notícia Visão em http://clix.visao.pt/sexta-feira-e-dia-de-palindromo=f632179

domingo, 6 de novembro de 2011

Declarações de Amor

Um dia apaixono-me se receber uma declaração de amor assim!


She can kill with a smile
She can wound with her eyes
She can ruin your faith with her casual lies
And she only reveals what she wants you to see
She hides like a child,
But she's always a woman to me

She can lead you to love
She can take you or leave you
She can ask for the truth
But she'll never believe
And she'll take what you give her
as long as it's free
Yeah, she steals like a thief
But she's always a woman to me

Ooooh she takes care of herself
She can wait if she wants
She's ahead of her time
Ooooh and she never gives out
And she never gives in
She just changes her mind

And she'll promise you more
Than the Garden of Eden
Then she'll carelessly cut you
And laugh while you're bleeding
But she'll bring out the best
And the worst you can be
Blame it all on yourself
Cause she's always a woman to me

Ooooh she takes care of herself
She can wait if she wants
She's ahead of her time
Ooooh and she never gives out
And she never gives in
She just changes her mind

She is frequently kind
And she's suddenly cruel
She can do as she pleases
She's nobody's fool
And she can't be convicted
She's earned her degree
And the most she will do
Is throw shadows at you
But she's always a woman to me

"O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais."



"Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente diferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...»

Pode ter-se sessenta anos. Mas no dia em que o peito sacode com as aurículas a brincar aos carrinhos-de-choque com os ventrículos, Deus Nosso Senhor carrega no grande botão «CLEAR» que mandou pôr na consola consoladora dos nossos corações. Esquece-se tudo. Que garfo usar com o peixe. Que flores comprar. Que palavras dizer. Que gravata com que raio de casaco hei-de usar? Sabe-se nada. Nicles.
Olha-se para as mãos e parece uma cena de transformação dum filme de lobisomens — de onde outrora havia aqueles dedos tão ágeis e pianistas, brotam dez abortos de polegares. E o vinho entorna-se só de pensar nisso. E as solas dos sapatos passam a atrair magneticamente todos os excrementos caninos da cidade. E a voz que era toda FM Estéreo da Comercial quando vai para dizer «Gosto muito de ti» fica repentinamente Abelha Maia.
Tenha-se 17 ou 71 anos, regressa-se automaticamente aos 13 — à terrível idade do Clearasil e das sensações como que de absorção. Quem se apaixona dá mesmo saltos no ar e diz «Uau!» quando o Pai deixa usar a pasta de dentes dele. Qual «ternura dos quarenta», qual bota da tropa cheia de minhocas! O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais."




Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A propósito da Amizade



"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
... Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."


Texto de Oscar Wilde


(prometo procurar o original ou uma tradução para português como deve ser

imagem captada algures na net)