segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Palavra!

Afinal onde está a tua promessa cumprida? Bem me parecia que, mais uma vez, era fogo de vista! Tanta conversa. Quase me convenceste. Ficaste-te pelo quase... :)

Sweet About Me

Uma música para atirar os homens ao ar. Literalmente... (Esta é uma versão ao vivo, mas vale a pena ver o video oficial.) :)

A certa altura esta menina australiana, de seu nome Gabriella Cilmi, diz qualquer coisa como “Nothing sweet about me”. Porque será?

Ooh, watching me
Hanging by
A string this time
Don't, easily
The climax
Of the perfect lie
...
Smile worth
A hundred lies
If there lessons to e learned
I'd rather get
My jamming words
In first, so
Tell you something
That I've found
That the world's
A better place
When it's upside down, boy
...
When you're playing with desire
Don't come running
To my place
When it burns like fire, boy

Sweet about me
Nothing sweet about me, yeah


Blue, blue, blue
Waves, they crash
As time goes by
So hard to catch
Too, too smooth
Ain´t all that
Why don't you ride
On my side
Of the tracks

...




Porque nem todos são iguais, ainda vou acreditando...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um final sem fim anunciado

O fim está próximo, só não sei para quando nem como. As lágrimas que correm por dentro, porque não as sinto escorrer pela face, são das últimas que vou sentir. Não sinto dor, apenas a alma se torna conflituosa e briga comigo sempre. "Porquê?" é a pergunta que me faz constantemente. Por tudo, por nada.
Rio-me das minhas desventuras e cresço com elas. Para quê? O ar que respiro sufoca-me. Torna-me fria. Não quero amargar. Sinto o ácido do meu humor e perco-me. Continuar assim?
As amarras que se soltam sem nunca terem estado presas. O sorriso que dou, mas que tarda em voltar.
Finalmente a lágrima que se solta com a dor que sinto no peito e teima em ficar...
Que fim?

The winner takes it all...

domingo, 17 de agosto de 2008

Alimentação e afins

Ando há uns dias decidida a fazer uma alimentação saudável. A carne chateia-me cada vez mais (até já digo, por brincadeira, que me torna agressiva) e não fico nada mal se só comer um belo prato de legumes ou uma ou duas peças de fruta. O meu maior erro é mesmo esquecer-me de comer, em especial quando estou a trabalhar.
Na última ida ao supermercado inspirei-me e só trouxe legumes! Resultado: pus mãos à obra e lá fiz a minha sopa fantástica que pode ser comida a qualquer hora e fria é um verdadeiro petisco. Lá para o final da semana já devo estar verde. Para colorir um pouco mais a ementa peguei numas quantas maçãs, pêssegos e ataquei o melão que a minha mãe tinha na casa dela. Só me falta o abacaxi e as laranjas...
Uma coisa é certa, desintoxicada fico com toda a certeza!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

8:08 08-08-08

Eu e o raio das coincidências!
Não havia outra altura para ter olhado para o telefone que tenho sempre à minha frente!?!?! A das 11:11 é diária e até estranho se algum dia da semana me passa ao lado, mas tantos 8's?
Sim, sexta-feira foi um dia um tanto ao quanto cansativo, mas depois de ter comentado o incidente, quase me obrigaram a ir jogar ao €Milhões e eu fui. Até uma marca na mão eu pus para não me esquecer. E lá fui investir €4, porque era suposto que o pagamento da sugestão de tratar do boletim, seria um jantar nas Caraíbas. :) Com muita pena minha, não acertei em nada! Só mesmo no bolso em que tinha as moedas disponíveis para os ditos €4. Se calhar, em vez de €4 deviam ter sido €8.

Resultados de fim-de-semana



"10-08-2008 FUTEBOL
F.C. Porto-Lázio, 2-1
Experimentalmente delicioso
Amigável, mas não propriamente doce e cortês, experimental, mas não estéril ou ineficaz. Mesmo numa versão de ensaio, o jogo portista revela-se particularmente produtivo, seguindo a sequência natural das ameaças formuladas desde cedo, quase em tempo recorde, no despoletar das primeiras triangulações e no culto das transições rápidas, particular em que Lucho e Raul Meireles continuam a revelar-se os melhores intérpretes.
"

Esta é a notícia que surge hoje no site mais azul do Mundo e arredores... Eu, que até ando desligada de eventos futebolísticos, fiquei com vontade de consultar tudo o que fosse azul, depois de uma MMS intitulada BENFICAAA, recebida no Sábado à noite! Tenham dó de mim! Não é por nada, mas até prova em contrário, seremos TriCampeões! :)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Insónia


Pois é... Acabei por acordar há quase 1h, depois de ter estado a dormir desde as 21h.
Acordar à meia-noite... A meia-noite não é aquela hora em que a princesa perde o sapatinho por estar a fugir do baile antes que quebre o encantamento?
Só mesmo as insónias para me fazerem pensar em histórias de encantar. :) Parece contraditório, mas como tento pensar em coisas positivas e irreais acabo por, quase invariavelmente, pensar nestas histórias. Começaram por ser de infância, mas neste momento vejo que foram elas que me permitiram passar muitas matinés no cinema local com a Mamã, aos Domingos de manhã. :) O meu velho cinema que já não existe...

Acordo de noite subitamente,
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora.
O meu quarto é uma cousa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena cousa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única cousa que o meu relógio simboliza ou significa
Enchendo com a sua pequenez a noite enorme
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez...


Acordo de Noite de Alberto Caeiro

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Praia

Para muita gente pode parecer impossível, mas fui hoje à praia pela primeira vez este ano. Já tinha ido outras vezes, mas não para "ir a banhos".
Soube-me bem receber a energia do Sol. O vento deixou que a temperatura ficasse bem ao meu gosto. Nada muito quente e com a água a condizer.
Só me ficou a faltar uma coisa... parece-me que vou ter que ser muito persistente e resistente para entender o que não me tem acontecido. Isso mesmo: o que não me tem acontecido! Alguém é capaz de me dizer porque é tão difícil para os homens entenderem que também há mulheres descomplicadas? Será que os assusta, ou simplesmente preferem que alguma mulher lhes moa o juízo constantemente?

domingo, 3 de agosto de 2008

Eu Sei

Não me acontece com frequência emocionar-me ou chegar a chorar com cenas de filmes, mas há músicas, sons, que têm esse dom sobre mim. Há uns bons meses ouvi esta música que quase sinto como sendo de embalar, mas a verdade é que me aconchega. Uma melodia tão doce, uma voz tão pura que arrepia pela simplicidade. Já sei... coisas de mulher. Mas é mesmo preciso ouvir para se entender o que digo.



Se eu voar, sem saber aonde vou...
Se eu andar, sem conhecer quem sou...
se eu falar, e a voz soar com o amanhã
Eu sei...

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim,
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui,
Só Deus sabe o que virá,
Só Deus sabe o que será,
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim!

Se a tristeza é mais profunda que a dor..
Se este dia já não tem sabor...
E no pensar que tudo isto já pensei...
Eu sei...

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim,
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui,
Só Deus sabe o que virá,
Só Deus sabe o que será,
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim!
...
na incerteza de saber o que fazer, o que querer,
Mesmo sem nunca pensar, que um dia vais pensar...
Nao ha outro que conhece tudo o que acontece em mim...!

sábado, 2 de agosto de 2008

All I Need


Era mesmo o que me faltava. E digo isso sem qualquer ironia... Acabar o dia com uma música bem soft daquelas que só os amigos nos fazem descobrir (obrigada, Mónica!). Fantástica esta All I Need dos Air com Beth Hirsh (para quem quiser, no album Moon Safari).



All I need is a little time
To get behind this sun and cast my weight
All I need is peace of mind
Then I can celebrate

All in all there's something to give
All in all there's something to do
All in all there's something to live
With you...

All i need's a little sign
To get behind this sun and cast this weight of mine
All i need's the place to find
And there i'll celebrate

All in all there's something to give
All in all there's something to do
All in all there's something to live
With you...

Quês e porquês


Parece que tirei a tarde para as memórias e os instantes de pequenos quês que foram ficando por explicar. Aquelas pequenas historietas de tudos e nadas que foram ficando resolvidas em mim e guardadas, mas que por todos os lados parecem ter ficado sem um fim.
Sinto que tudo o que possa começar está ainda preso a algo que ficou por arrumar. Será que há alguém livre de histórias mal resolvidas, mal arrumadas ou que pelo menos assuma que talvez hajam marcas que ainda pesam? Onde anda a tão aclamada clareza e frontalidade? Onde anda a lealdade? Onde andas tu?

No cenário da tua vida
Aclamas noites alucinantes
De gentes estonteantes
Que são tanto como tu

No teatro do teu olhar
Há quem note que a coragem
Não passa de uma miragem
Com preguiça de gritar

No repetir do teu mostrar
Inventaste uma história
Que em ti não há memória
Porque sabes que não é tua...

Houve alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar...

Continuas a ensaiar
A conveniência do sorriso
O planear do improviso
Que te faz sentir maior

No artifício dos teus gestos
Pensas abraçar o mundo
Quando nem por um segundo
Te abraças a ti mesmo

E assim vais vivendo
E assim andando aí
E assim perdendo em ti
Tudo aquilo que nunca foste...

Por alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar

Quando um dia acordares
Numa noite sem mentira
E te vires onde não estás
Vais querer voltar para trás.

Houve alguém que te conheceu
Que te faz tremer ao passar
Porque nunca a deixaste de amar


Adormecido dos Toranja no cd Esquissos

Sábado?


Acordei depois de muitas (e quando digo muitas, é mesmo porque excederam alguns dos meus máximos!!!) horas e finalmente é Sábado. Tantas expectativas sobre o que seria um dia destes depois de meses e... e nada! É um dia para deixar de lado as más energias da terrível semana que passou e agarrar tudo aquilo que me espera de bom! Sim, porque acredito que nestas horas que me restam de fim de semana ainda me vão acontecer coisas boas. Que coisas boas? Ver o "Gato Preto Gato Branco" com um balde de pipocas à minha frente e engasgar-me de tanto rir, por exemplo!

"As mulheres têm fios desligados"


Curiosa a forma como alguns iluminados homens vêm a utilidade das mulheres... Especial é a coragem deste grande Homem de Portugal que relata os seus próprios receios de como outras criaturas de espécie masculina poderão algum dia tratar as suas filhas. Afinal nem todos os homens são iguais. :)

Crónica de António Lobo Antunes na Visão nº 804 (de 31 de Julho)

As mulheres têm fios desligados

“Há uns tempos a Joana
- Pai acabei um namoro à homem
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
- Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim
o que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
de
- Não quero mais
chegam com discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações no género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata
- Custou mas foi
- Amandei-lhe aquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar
(chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarrados à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é pensar que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
- Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a perseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, Che Guevara ou eu, e eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhes caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Schubert. De Ovídio. De Horácio de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca. Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor que eu
levou com a resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me. Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me.”

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Um daqueles dias.


Hoje é um daqueles dias em que me apetece atirar tudo ao ar. Motivos até os há. Pequenos nadas que se sucedem e que me atormentam apenas porque não dependem de mim. Não me chateio porque não controlo tudo, mas porque quem tem esse "pequeno" poder nas mãos gosta demais de palmadinhas nas costas e eu não estou para isso. Nunca estive. Esse é o meu defeito!
Resta-me o meu primeiro fim de semana completo em meses para pôr as ideias no lugar.
Segunda-feira vai tudo pelos ares! Só basta que esta má nuvem que paira sobre mim se dissipe (nem que seja à força!) e tudo se volte a transformar em energia positiva! Nada que um dos meus livros favoritos não ajude!