Nos últimos tempos tenho andado um pouco menos positiva pelo tudo/nada que me acontece.
Ser reconhecida pelo bom trabalho que se desempenha é sempre agradável; saber que temos poucos, mas excelente amigos é do melhor; ter um pequeno núcleo familiar que nos apoia incondicionalmente e está sempre do nosso lado para o que der e vier é uma enorme segurança!
Ultimamente o que me tem faltado é o que está dentro das ausências que vou sentindo das pessoas importantes em quem penso todos os dias se estarão bem (é verdade que até um telefonema podia resolver isto, mas há coisas que me fazem bloquear no momento e que dariam para fazer uma tese qualquer), mas que teimam em ignorar-me à sua maneira. Talvez eu não signifique nada... Ainda não tinha pensado nisso.
Hoje até comecei o dia alegre, bem disposta como sempre, mas houve qualquer coisa que mudou sem que eu me apercebesse. De repente aquele nó na garganta que se entrelaça cheio de amarras no peito e que me vai sufocando no vazio, a luta com aquela lágrima que me faz lutar e dizer que está tudo bem mesmo quando o brilho nos olhos me fez mentir.
Mal ou bem, resisti até entrar em casa. Aí, larguei tudo no chão e chorei como há muito não fazia. Há já algum tempo que pensava que as lágrimas tinham acabado em mim. Afinal estava enganada! Chorei até quase sufocar sem saber porquê. Apenas porque sim! No final senti um certo alívio nem sei porquê. Será que as lágrimas levaram o que me atormentava?
Onde anda a atitude positiva que sempre tive para (quase) tudo?
Algumas pessoas que me conhecem apenas do trabalho vão-me dizendo que estou pálida, com um ar cansado, que quando estou distraída pareço triste. Sorte minha ou não, é o sorriso fácil que me sai a qualquer instante. Sempre vai disfarçando o peso da tristeza inesperada em cada instante.
Às tantas sinto-me uma idiota e penso que transformei este espaço num muro das lamentações só meu.
Hoje não vou reler o que escrevi, tal como fazia nos diários que tinha em adolescente e que fui deitando fora. Apenas quero largar este peso que me faz doer a alma sem motivo. Isto mais parece um "muro das lamentações" privado, coisa que não queria que acontecesse aqui.
Definitivamente preciso de dar mais uma volta de muitos graus na minha vida! Sinto essa necessidade cada vez com maior urgência em que aconteça.
Hoje, em conversa com alguém que não sendo minha amiga, mas me conhecendo há uns bons anos, disse-lhe qualquer coisa como "se acreditarmos bastante no que queremos, as coisas acabam por acontecer." Mal sabia eu que ainda hoje estas deveriam ser as palavras certas para mim. Coincidência ou não, as coisas vão acontecendo. Ok! Eu volto a pensar em tudo bom e esqueço tudo o que me vai entristecendo. Vou voltar a puxar as boas energias e ver o que vai dar...
Ser reconhecida pelo bom trabalho que se desempenha é sempre agradável; saber que temos poucos, mas excelente amigos é do melhor; ter um pequeno núcleo familiar que nos apoia incondicionalmente e está sempre do nosso lado para o que der e vier é uma enorme segurança!
Ultimamente o que me tem faltado é o que está dentro das ausências que vou sentindo das pessoas importantes em quem penso todos os dias se estarão bem (é verdade que até um telefonema podia resolver isto, mas há coisas que me fazem bloquear no momento e que dariam para fazer uma tese qualquer), mas que teimam em ignorar-me à sua maneira. Talvez eu não signifique nada... Ainda não tinha pensado nisso.
Hoje até comecei o dia alegre, bem disposta como sempre, mas houve qualquer coisa que mudou sem que eu me apercebesse. De repente aquele nó na garganta que se entrelaça cheio de amarras no peito e que me vai sufocando no vazio, a luta com aquela lágrima que me faz lutar e dizer que está tudo bem mesmo quando o brilho nos olhos me fez mentir.
Mal ou bem, resisti até entrar em casa. Aí, larguei tudo no chão e chorei como há muito não fazia. Há já algum tempo que pensava que as lágrimas tinham acabado em mim. Afinal estava enganada! Chorei até quase sufocar sem saber porquê. Apenas porque sim! No final senti um certo alívio nem sei porquê. Será que as lágrimas levaram o que me atormentava?
Onde anda a atitude positiva que sempre tive para (quase) tudo?
Algumas pessoas que me conhecem apenas do trabalho vão-me dizendo que estou pálida, com um ar cansado, que quando estou distraída pareço triste. Sorte minha ou não, é o sorriso fácil que me sai a qualquer instante. Sempre vai disfarçando o peso da tristeza inesperada em cada instante.
Às tantas sinto-me uma idiota e penso que transformei este espaço num muro das lamentações só meu.
Hoje não vou reler o que escrevi, tal como fazia nos diários que tinha em adolescente e que fui deitando fora. Apenas quero largar este peso que me faz doer a alma sem motivo. Isto mais parece um "muro das lamentações" privado, coisa que não queria que acontecesse aqui.
Definitivamente preciso de dar mais uma volta de muitos graus na minha vida! Sinto essa necessidade cada vez com maior urgência em que aconteça.
Hoje, em conversa com alguém que não sendo minha amiga, mas me conhecendo há uns bons anos, disse-lhe qualquer coisa como "se acreditarmos bastante no que queremos, as coisas acabam por acontecer." Mal sabia eu que ainda hoje estas deveriam ser as palavras certas para mim. Coincidência ou não, as coisas vão acontecendo. Ok! Eu volto a pensar em tudo bom e esqueço tudo o que me vai entristecendo. Vou voltar a puxar as boas energias e ver o que vai dar...
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