Mesmo a cair de sono a esta hora, apeteceu-me vir escrever aqui. Não se vai ter título, se vai ter nexo. Afinal, nem tudo tem que ter nexo.
Descobri que preciso de um porto de abrigo e que neste momento os amigos não chegam. Preciso de um ombro onde adormecer, de um olhar que entenda o que sinto ou o que quero. Quero não ter que falar e esse alguém que entenda o que diz o meu silêncio. Nesta altura, já me parece (cada vez mais) óbvio que preciso apaixonar-me e ser correspondida de igual forma. Tenho saudades de me sentir assim... a voar constantemente pelas nuvens de todas as cores. Quero ver luz nas coisas simples, o Sol a nascer, o brilho das gotas de orvalho que começa a cair pela manhã. Quero apanhar chuva na cara, quando todos se abrigam dela gelada, até tremer de felicidade e cair nos braços de alguém que me queira bem.
Por agora vou sonhar com isso...
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