Depois de uma laringite brutal, quase 5 dias de cama, 8 de febre a ir e vir, estou com a pele completamente desidratada. E perguntam vocês: "porque é que nos estás a dizer isto? Endoideceste de vez?!?!?". Talvez. Sim, admito.
Sinto necessidade de falar sem parar. Só para dizer disparates, mas é o que me apetece.
Procurar algo que me tire deste vazio que sinto não tem sido fácil. A febre não ajuda, é verdade, mas não é o motivo principal. Sinto-me sem chão. Triste. Sem saber o porquê das coisas e quase com receio de querer saber.
Costumo ouvir dizer que a idade amadurece, mas às vezes penso nos sweet little sixteen. Onde é que eles andam? Talvez fizesse algumas coisas de forma mais decidida, "acertada", incisiva. A verdade é que pode não haver certo e errado, que a verdade está no nosso coração, nos nossos actos, mas há sempre um mas... o grande MAS!
Cada vez mais tenho necessidade de estar com os meus amigos, mas no momento em que me lembro de lhes ligar, de enviar uma mera sms, sinto-me quase presa. Nenhum deles merece que eu o faça. São os amigos de que já falei neste blog. Daqueles verdadeiros que não precisam de jantaradas e festas para sabermos que existem e que estão lá, mesmo quando alguém acredita que não merecemos.
Se algum dia alguém me entender, que me diga. Sinto-me perdida...
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6 comentários:
"...São os amigos de que já falei neste blog. Daqueles verdadeiros que não precisam de jantaradas e festas para sabermos que existem e que estão lá, mesmo quando alguém acredita que não merecemos.
Se algum dia alguém me entender, que me diga. Sinto-me perdida..."
Um verdadeiro amigo é como uma flor, se não regares morre...
"Daqueles verdadeiros que não precisam de jantaradas e festas para sabermos que existem e que estão lá, mesmo quando alguém acredita que não merecemos.
Se algum dia alguém me entender, que me diga. Sinto-me perdida..."
Os meus amigos das jantaradas são certamente meus amigos do coraçâo,aqueles em quem em eu tenho a certeza que posso confiar e contar em todos os momentos... bons,maus...e até mesmo para as jantaradas,assim como eles sabem que o contrário tambem é verdade. Esses jantares mais do que alimentar o estômago, servem para o convívio ...animaçao...e até mesmo para alimentar a amizade existe entre todos. Sem alimento...nao há nada mas, mesmo nada que resista
Pincesa não fica triste :)
Apesar de não estarmos juntas há algum tempo (tirando a excelente surpresa de há 2 semanas que acabou em jantar - muito bom por sinal)sabes, mesmo pelo silêncio, que estou para ti assim como estás para mim.
O bom das amizades verdadeiras é que não precisamos de estar sempre a ligar ou a vermo-nos, ou até mesmo estar juntas como tem sido o caso. Bom é quando falamos ou nos encontramos perceber um silêncio, um sorriso, e pequenas coisas que nos levam para lá do tempo em que estivémos longe.
Obrigada por existires sempre que preciso... nos bons e nos maus momentos! E é claro nas jantaradas :)
Com carinho
Carla Oliveirinha
Os amigos são a familia que podemos escolher... O inicio de uma amizade é facil, mas manter uma amizade à base da confiança e da verdade, torna-se mais complicado. Principalmente quando as pessoas são falsas, e fazem intrigas, e inventam mentiras... e pior ainda, quando tentam culpar os outros (neste caso, os amigos) do erros que o próprio faz...
Os amigos ñ merecem?? Se são realmente amigos, merecem tudo!
A distancia, o silencio, e mais umas quantas coisas, mas desde que sinceras mantem viva uma amizade!!
Pelo teu desvaneio, vejo que ñ sabes dar valor aos que tens/tinhas... Mas ja começaste a dar valor aos amigos que perdeste...
Narizinho,
Os amigos existem nas nossas vidas e mesmo após a morte (da física claro!) eles permanecem nos nossos corações. Se são amigos, não morrem para nós.
Nádia,
Obrigada por apareceres por aqui.
Claro que há belíssimas jantaradas com os amigos do coração e, por isso mesmo, sei que poderei SEMPRE contar com eles. E sei que posso contar contigo. Do coração!
Oliveirinha,
obrigada pela tua amizade!
Anónimo,
"Os amigos são a família que podemos escolher" - é verdade, mas não olhamos para a cara de alguém e simplesmente decidimos que vamos ou não ser "amigos" dela/e. A amizade cresce à medida que conhecemos as pessoas, que crescemos e com o que vamos aprendendo com elas... tal como o amor.
E sim, tens razão: a amizade é construída na base da confiança, da verdade e especialmente do respeito pelo próximo! Quando isso não existe, não existe amizade.
E que tal dares a cara e experimentares a confrontar essas pessoas que pensas serem tuas amigas, mas que a determinado momento começaste a "julgá-las" e a apelidá-las de falsas sem sequer teres falado com elas?
Quando eu digo que "cada vez mais tenho necessidade de estar com os meus amigos, mas no momento em que me lembro de lhes ligar, de enviar uma mera sms, sinto-me quase presa. Nenhum deles merece que eu o faça." refiro-me ao facto de eles não merecerem a minha ausência. Não merecem que deixe de lhes dar notícias quando não os vejo... simplesmente isso.
E já agora, os amigos nunca se perdem!
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